Em 23 de janeiro de 1943, numa noite de sábado, era inaugurado em Mossoró o cine-teatro PAX. Uma casa de diversão construída por iniciativa de uma sociedade organizada por ações entre empresários do comércio e indústria e a Prefeitura Municipal de Mossoró, na administração do padre Luís Ferreira da Cunha Mota, com a finalidade de dotar a cidade de um centro recreativo condigno. O evento se constituiu numa grande movimentação social, com bênção litúrgica, corte de fita simbólica, sendo rodada para o público presente a película em tecnicolor FORMOSA BANDIDA, interpretada pelo astro norte-americano Walter Scott.
O prédio do cine PAX, que se mantém inalterado até os dias atuais, teve seu projeto elaborado por George Lumier, um arquiteto francês que veio ao Brasil a convite da Diocese do Ceará para construir a Catedral de Fortaleza. Sabendo da presença do arquiteto francês em Fortaleza, os acionistas do PAX trataram de convidá-lo para construir o prédio do novo cinema de Mossoró.
Dentre os empresários que constituiu a sociedade em 1943, estava Jorge de Albuquerque Pinto. Com o passar do tempo, esse empresário foi comprando todas as ações, até se tornar o maior acionista, transformando o Cine PAX em patrimônio da família.
A estrutura do PAX, de cine-teatro, permitiu que várias atrações e artistas famosos viessem a se apresentar em seu palco, nas décadas 50 e 60. Entre os artistas de renome que passaram pelo PAX podemos citar Procópio Ferreira, Maria Della Costa, Renato Viana e outros.
Ao longo dos seus 59 anos de existência, o Cine PAX exibiu grandes filmes, com destaque para "O Ébrio", um filme nacional com o tenor Vicente Celestino, "Os Dez Mandamentos", "Dio come ti amo" e mais recentemente "Titanic".
Um fato curioso é que nos áureos tempos do cinema em Mossoró, quando a cidade contava com várias salas de exibição, os filmes não tinham data prevista para a chegada, já que eram transportados de barcos, vindo por Fortaleza e Aracati, ocorrendo, às vezes, contratempos. Quando os mesmos chegavam, os donos de cinema soltavam foguetões para avisar à sociedade que naquela noite haveria exibição.
Com a modernização dos meios de comunicação, com o aparecimento da televisão e depois a expansão do videocassete, com o surgimento da parabólica e mais recentemente com o aparecimento do DVD, houve uma acentuada queda na procura por cinemas. O povo passou a preferir a comodidade de assistir filmes em suas próprias casas, o que levou algumas empresas a fecharem suas portas, preferindo alugar os prédios para outros fins. Dos 10 cinemas que existiam em Mossoró, só o Cine PAX ainda está em atividade, mesmo assim com altos e baixos, a ponto de, em alguns períodos, ter encerrado momentaneamente as suas atividades para alugar o prédio que passou a servir de comitê político. Nesses períodos, Mossoró, a segunda maior cidade do Rio Grande do Norte, ficou sem nenhuma sala de exibição.
O prédio do cine PAX, que se mantém inalterado até os dias atuais, teve seu projeto elaborado por George Lumier, um arquiteto francês que veio ao Brasil a convite da Diocese do Ceará para construir a Catedral de Fortaleza. Sabendo da presença do arquiteto francês em Fortaleza, os acionistas do PAX trataram de convidá-lo para construir o prédio do novo cinema de Mossoró.
Dentre os empresários que constituiu a sociedade em 1943, estava Jorge de Albuquerque Pinto. Com o passar do tempo, esse empresário foi comprando todas as ações, até se tornar o maior acionista, transformando o Cine PAX em patrimônio da família.
A estrutura do PAX, de cine-teatro, permitiu que várias atrações e artistas famosos viessem a se apresentar em seu palco, nas décadas 50 e 60. Entre os artistas de renome que passaram pelo PAX podemos citar Procópio Ferreira, Maria Della Costa, Renato Viana e outros.
Ao longo dos seus 59 anos de existência, o Cine PAX exibiu grandes filmes, com destaque para "O Ébrio", um filme nacional com o tenor Vicente Celestino, "Os Dez Mandamentos", "Dio come ti amo" e mais recentemente "Titanic".
Um fato curioso é que nos áureos tempos do cinema em Mossoró, quando a cidade contava com várias salas de exibição, os filmes não tinham data prevista para a chegada, já que eram transportados de barcos, vindo por Fortaleza e Aracati, ocorrendo, às vezes, contratempos. Quando os mesmos chegavam, os donos de cinema soltavam foguetões para avisar à sociedade que naquela noite haveria exibição.
Com a modernização dos meios de comunicação, com o aparecimento da televisão e depois a expansão do videocassete, com o surgimento da parabólica e mais recentemente com o aparecimento do DVD, houve uma acentuada queda na procura por cinemas. O povo passou a preferir a comodidade de assistir filmes em suas próprias casas, o que levou algumas empresas a fecharem suas portas, preferindo alugar os prédios para outros fins. Dos 10 cinemas que existiam em Mossoró, só o Cine PAX ainda está em atividade, mesmo assim com altos e baixos, a ponto de, em alguns períodos, ter encerrado momentaneamente as suas atividades para alugar o prédio que passou a servir de comitê político. Nesses períodos, Mossoró, a segunda maior cidade do Rio Grande do Norte, ficou sem nenhuma sala de exibição.
Com a grande onda de DCDs o Cine Pax passou a ter dificuldade de continuidade, até que em 2007 fechou suas portas e hohe funciona em andar térreo uma das Lojas do PAPAI. Mossoró que há teve cinco cinemas: PAX, CAIÇARA, CINE CID, IMPERIAL E JANDAIA, hoje não tem nenhum. Existe um no Mossoró West Shopping mais infelizmente até a prsente data ainda não inaugurado.